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Secretariado Japonês da Jornada Mundial da Juventude DICAS PARA APROFUNDAR A MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A 26ª JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE Em Agosto de 2011 em Madri (Espanha), terá lugar a 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Como preparação espiritual para as Jornadas o Papa envia aos jovens uma Mensagem por ocasião do Domingo de Ramos, que foi designado “Dia Mundial da Juventude”. Oferecemos aqui umas dicas para a leitura e aprofundamento da Mensagem que Bento XVI dirige aos jovens de todo o mundo para preparar a Jornada de Agosto em Madri. Podem ser utilizadas 2.2 Construir a vida sobre o fundamento que é Cristo 3. Convite a ser construtores da Civilização do Amor 5. Como membros da grande família que é a Igreja, somos testemunhas Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. a) Reflita sobre os anseios e aspirações que você sente no seu coração. Partilhe no grupo sobre os sonhos que você tem para o futuro. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. b) Acha que você ou seus amigos, hoje em dia, se identificam com a experiência que o Papa teve na juventude? Partilhe no grupo sobre o que você sentiu ao ler a experiência que o Papa conta e também sobre a sua própria experiência. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela Os grandes anseios que se escondem no nosso coração não são por casualidade. Nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, por isso não podemos preencher o vazio do nosso coração com planos de pouca monta. No início desta nossa caminhada de preparação para a Jornada Mundial da Juventude tentemos começar a olhar frontalmente e com sinceridade para os desejos do nosso coração. Com certeza que vamos começar a vislumbrar um caminho maravilhoso aberto por Deus especialmente para cada um de nós e que só nós podemos percorrer. Citações bíblicas: Colossenses 2,7 1ªJoão 5,11 Jeremias 17,7−8 João14,6 Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo. firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes. A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. As árvores, estendendo as suas raízes, absorvem os nutrientes de que carecem para viver. Nós também, na nossa vida diária, no nosso relacionar-nos com os outros e no desenrolar das nossas atividades quotidianas, obtemos as forças, a coragem e o sentido que necessitamos para viver. Reflitamos brevemente sobre esta realidade. a) Quais são as suas raízes?Refletindo sobre a sua vida diária, onde você acha A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Reflitamos sobre a Palavra de Deus que afirma que Jesus é a nossa vida. (Cf 1ªJo 5,11). Na Bíblia estender as raízes significa ter fé em Deus. A fé cristã, mais do que basear-se em verdades teóricas que devemos compreender intelectualmente, consiste no encontro vivo com Cristo. É precisamente através desse encontro com Cristo que nós recebemos a Vida, a Alegria e a Esperança que Ele nos dá. b) Você já teve a experiência de que graças à sua fé você se encheu de esperança, de c) O que você acha da frase : ”.na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude.” Está de acordo e tem uma experiência semelhante? Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver. Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se Para qualquer pessoa é muito importante parar de vez em quando e encontrar um tempo para perguntar-se em que direção sua vida se está orientando e que sentido tem esse caminho que está percorrendo. O Papa Bento XVI também teve essa experiência na sua juventude. Ele se perguntou se o caminho que estava percorrendo era verdadeiramente o seu e se questionou sobre qual era a vontade de Deus para a sua vida. Também nós, tal como o Papa, vamos precisar de tempo para responder a essa pergunta e esse tempo de espera envolve sofrimento e paciência. Aproveitemos esta oportunidade de participarmos na Peregrinação da Jornada Mundial da Juventude para pararmos e perguntarmo-nos com sinceridade qual é o caminho que Deus tem preparado para cada c) Você encontra um sentido no caminho que você está percorrendo nesta etapa da e) O que você acha que é a vontade de Deus para a sua vida? Citações bíblicas: Tiago 2,23 Lucas 6,46-48 Génesis 12,1-4 Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48). Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa! Qualquer de nós deseja edificar a sua vida como um edifício firme e estável. Mesmo que a nossa vida seja assolada por tempestades inesperadas, se tivermos o coração apoiado sobre uma base segura, poderemos ultrapassar essas crises com serenidade, sem que os nossos fundamentos sejam abalados. Na Bíblia Jesus é comparado a uma rochedo espiritual (1Cor 10,4). O que devemos fazer para edificar a nossa casa sobre essa rocha firme? O próprio Jesus diz que aquele que se aproximar d’Ele, escutar as suas palavras e as puser em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. (Cf. Mt 7,24) Abraão é sem dúvida uma dessas pessoas. Ele, obedecendo à chamada de Deus, deixou a sua Pátria e partiu para uma terra desconhecida. Abraão confiou em Deus. Também nós somos chamados a depositar a nossa confiança em Deus. Talvez o Senhor neste momento nos esteja chamando a partir para uma nova terra. É necessário coragem e confiança para nos lançarmos a percorrer um caminho novo, até então desconhecido para nós. Aproveitemos a ocasião da Jornada Mundial da Juventude, para aguçarmos os ouvidos e escutarmos melhor a chamada que Deus nos está querendo fazer neste momento. a) O que significa para você que Jesus se torne no fundamento sobre o qual você b) Você acha que como Deus fez com Abraão, Ele está chamando você agora para partir de novo para uma terra nova? Que medos ou esperanças você sente neste momento, diante dessa possível partida? Para respondermos à chamada de Deus, precisamos de coragem e confiança. Na medida em que aprofundarmos a nossa amizade com Jesus e que O conhecermos melhor a nossa confiança n’Ele também irá crescendo. Jesus nos está chamando para O seguirmos por um caminho desconhecido para nós. Mas esse caminho novo é o mais seguro de todos. Para que a nossa vida se apoie em fundamentos seguros, respondamos com um “sim” ao convite que Jesus nos faz. Citações bíblicas:Romanos 12, 9-18 Atos dos apóstolos 2, 43-47 «Enraizados e fundados em Cristo. firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com a) Quando você reflete acerca da situação do mundo atual e no ambiente que o rodeia, você também sente a necessidade de construir a “civilização do amor” e tem vontade de colaborar com essa empresa? Como é que você imagina a civilização do amor? Partilhe sobre o que você acha que Jesus queria dizer quando Ele nos falava do “Reino de Deus”. b) O que você pode fazer para pôr isso em prática na sua vida diária? Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade. Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos Jesus Cristo ofereceu sua vida na cruz para nos demonstrar o seu amor por nós. Só quando contemplamos Jesus crucificado é que nós pela primeira vez realizamos quão profundo e extremo é o amor que Deus nos tem. Ele nos amou até à morte e nos perdoou, a nós, que somos tão pecadores, que até fomos capazes de o pregar na cruz. Quando nós compreendemos e saboreamos este amor, o nosso coração enche-se de agradecimento e sentimo-nos impulsionados a amar-nos uns aos outros como Jesus nos amou. Como diz o Papa: “.e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.” c) Pense nas suas relações com os outros em contraste com o amor que Jesus nos mostrou na cruz. Como você gostaria que se tornassem as suas relações? Você já experimentou que Jesus crucificado é a força motriz da civilização do amor? Contemplando Jesus crucificado, peçamos-Lhe que nos conceda um coração grande como o d’Ele, onde todos tenham um lugar. A nossa sociedade atual precisa urgentemente de pessoas que sejam testemunhas e vivam com um amor assim! No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25). a) É difícil para você “crer em Jesus Cristo sem O ver”? Em que momentos da sua Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda. Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: b) Quando você recebe os sacramentos (por exemplo: a eucaristia ou a confissão) você experimenta que “vê”, “toca” e “se encontra” com Jesus? Você pode dizer que graças aos sacramentos a sua fé se tem fortalecido? Partilhe no grupo suas experiências, dúvidas e perguntas àcerca dos sacramentos. c) Você é consciente de que quando tenta estender a mão àqueles que sofrem, estão sós ou marginados é ao próprio Jesus que você ajuda? d) O que é para você a oração? Quando você reza sente que se encontra com Jesus? Fale sobre as experiências, dúvidas e perguntas que você tem àcerca da oração. Nós cristãos recebemos uma grande graça de Deus: apesar de não O vermos, podemos encontrar-nos com Cristo no nosso coração. Durante a caminhada de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, aproveitemos para aprofundar a nossa amizade com Jesus que está vivo e presente nos sacramentos, na oração e no coração dos nossos irmãos. Ajudemo-nos uns aos outros a saborear com alegria cada encontro com Ele. Citação bíblica:Efésios 2, 19-22 Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31). Nós não vivemos a nossa fé individualmente. A experiência de fé desenvolve-se no seio da grande família que é a Igreja. A nossa fé cresce e fortalece-se motivada pela fé dos outros. E a nossa própria experiência de fé é, por sua vez, para os outros, um tesouro imprescindível. Reflitamos àcerca de como vivemos a nossa experiência de fé na Igreja a) Até agora você tem vivido sua fé individualmente? Ou, pelo contrário, você experimenta que a sua fé se tem nutrido da fé dos outros? Tente reconstruir a história da sua fé e procure nomear todas as pessoas que contribuiram para o crescimento da sua fé até ao dia de hoje. Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo! Recordemos os santos e os mártires como aqueles que nos precederam no caminho da fé. Consideremos como a fé deles ainda hoje nos sustenta e nos alimenta. b) Leia algum texto sobre os Mártires do Japão ou a madre Teresa de Calcutá. Gostaria de imitar alguma faceta da vida deles? c) Também nós estamos chamados a ser testemunhas de Cristo no mundo de hoje. A caminho da Jornada Mundial da Juventude, como podemos comprometer-nos na nossa sociedade para também nós contribuirmos para o bem de todos? Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. (No.6) Guardemos no nosso coração estas palavras que o Papa nos dirige e preparemo-nos para participar na 26ª Jornada Mundial da Juventude em Madri! Autoria: Secretariado Japonês da Jornada Mundial da Juventude Oração dos jovens participantes na JMJ ajuda-nos a convertir-nos em verdadeiros peregrinos Ilumina o nosso caminho com a luz do Espírito Santo E vem em nosso auxílio sempre que cairmos Dá-nos um coração que ame os nossos companheiros de caminho Ajuda-nos a acreditar uns nos outros e a partilhar a tua paz Que possamos ajudar a carregar a cruz daqueles que sofrem Guia-nos para que não nos afastemos do teu caminho Que todos sejam um! O nosso Papa, todos os cristãos, que crêem na vida E todos os filhos de Deus por ti convocados.

Source: http://www.cbcj.catholic.jp/jpn/committee/wyd/madrid/2011WYD_hint(Portuguese).pdf

Occupational hazards of war depleted uranium: all the questions about du and gulf war syndrome are not yet answered rosalie be

International Journal of Health Services, Volume 36, Number 3, Pages 503– 520, 2006 © 2006, Baywood Publishing Co., Inc. Occupational Hazards of War DEPLETED URANIUM: ALL THE QUESTIONS ABOUT DU AND GULF WAR SYNDROME ARE NOT YET ANSWERED Rosalie Bertell For 15 years, the debate about depleted uranium (DU) and its detrimental effects on the health of veterans of the Gulf War of 1991, on t

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