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(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) REGULAMENTO (CE) N.o 1804/1999 DO CONSELHO que completa, no que diz respeito à produção animal, o Regulamento (CE) n.o 2092/91 relativo ao modo de produção biológico de produtos agrícolas e à sua indicação nos produtos agrícolas e nos a defesa do consumidor, é necessário harmonizar pelo menos os requisitos de rotulagem e o sistema de con- trolo. Tais regras devem ser desenvolvidas o mais rapi- Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Euro- damente possível para os produtos da aquicultura; Tendo em conta a proposta da Comissão (1), Além disso, a actividade pecuária é fundamental para a organização das explorações que praticam a agricultura biológica, na medida em que permite satisfazer as neces- Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu (2), sidades em matéria orgânica e elementos nutritivos das terras cultivadas, contribuindo assim para o melhora- mento dos solos e o desenvolvimento de uma agricul- Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social (3), Para evitar prejuízos ambientais, nomeadamente no que se refere aos recursos naturais tais como o solo e a água, O Regulamento (CEE) n.o 2092/91 (4) dispõe que a a produção pecuária segundo o modo de produção bio- Comissão deve apresentar antes de 30 de Junho de 1995 lógico deve, em princípio, prever uma estreita relação uma proposta relativa aos princípios e às medidas de entre essa produção e a terra, a prática de rotações plu- controlo específico que regem o modo de produção bio- rianuais apropriadas e a alimentação dos animais com lógico dos animais, dos produtos animais não transfor- produtos vegetais obtidos pelo modo de produção bioló- mados e dos produtos destinados à alimentação humana gico e produzidos na própria exploração; que contenham ingredientes de origem animal; Para evitar a poluição das águas pelos compostos azota- A procura de produtos agrícolas resultantes da agricul- dos, as explorações pecuárias que praticam a agricultura tura biológica tem aumentado e os consumidores mani- biológica devem dispor de uma adequada capacidade de festam um interesse crescente por estes produtos; armazenagem e de planos de espalhamento dos efluen- A produção animal permite ampliar esta gama de pro- dutos e possibilita, nas explorações agrícolas que prati- A pastorícia conduzida segundo as regras da agricultura cam a agricultura biológica, o desenvolvimento de acti- biológica é uma actividade particularmente adaptada vidades complementares responsáveis por uma parte para manter e valorizar as zonas abandonadas; importante do rendimento dessas explorações; Deve ser encorajada uma grande diversidade biológica e O presente regulamento harmoniza as regras de pro- a escolha das raças deve ter em conta a respectiva capa- dução, rotulagem e controlo para as principais espécies cidade de adaptação às condições locais; animais. No que diz respeito às espécies diferentes das espécies aquáticas em relação às quais o presente regula- mento não contém regras de produção, e tendo em vista Os organismos geneticamente modificados (OGM) e os produtos deles derivados não são conformes com o modo de produção biológico. Para conservar a confiança dos consumidores no modo de produção biológico, os organismos geneticamente modificados, partes destes (4) JO L 198 de 22.7.1991, p. 1. Regulamento com a última redacção organismos ou os produtos deles derivados não podem que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 330/1999 da Comissão ser utilizados em produtos rotulados como provenientes Devem ser dadas aos consumidores garantias de que os Devem ser reduzidas ao mínimo as operações que impli- produtos foram produzidos em conformidade com o quem sistematicamente estados de stress, danos físicos, presente regulamento. Tanto quanto tecnicamente possí- doenças ou sofrimentos dos animais durante as fases de vel, tal deve ser feito com base na rastreabilidade dos produção, tratamento, transporte ou abate. Todavia, podem ser permitidas intervenções específicas essenciais a certos tipos de produção. A utilização de determinadas substâncias destinadas a estimular o crescimento ou a Os animais devem ser alimentados com pastagens, forra- alterar o ciclo reprodutivo não é compatível com os gens e alimentos obtidos de acordo com as regras da As particularidades da apicultura exigem disposições Nas condições actuais, os criadores podem encontrar específicas, nomeadamente a fim de garantir a disponibi- dificuldades no abastecimento em alimentos para ani- lidade, em qualidade e quantidade, de pólen e néctar mais criados segundo o modo de produção biológico, pelo que deve ser autorizada provisoriamente a utili- zação de um número limitado de alimentos não produ- zidos segundo o modo de produção biológico em quan- Todos os operadores que comercializam produtos obti- dos de animais criados segundo o modo de produção biológico devem ser submetidos a um regime de con- Além disso, para satisfazer as necessidades nutricionais trolo regular e harmonizado. Deve ser feita a inscrição essenciais dos animais, pode ser necessário recorrer a sistemática de informações relativas às entradas e saídas determinados sais minerais, oligoelementos e vitaminas de animais na exploração, assim como aos tratamentos efectuados, num registo que possa ser consultado na A assistência sanitária aos animais deve basear-se princi- palmente numa acção preventiva, através de medidas As diferenças regionais na agricultura e nas condições tais como a selecção adequada das raças e estirpes, de climáticas tornam necessários determinados períodos uma alimentação equilibrada e de boa qualidade e de transitórios para certas práticas e para as características um ambiente favorável, nomeadamente no que se refere à densidade populacional, ao alojamento e aos métodos A actual diversidade das práticas estabelecidas da pro- No modo de produção biológico, não é permitida a uti- dução pecuária segundo o modo de produção biológico lização preventiva de medicamentos alopáticos de sín- entre os Estados-Membros implica que estes disponham da possibilidade de aplicarem regras mais restritivas aos animais e produtos animais produzidos no seu territó- Todavia, quando os animais adoecem ou se ferem, devem ser tratados imediatamente dando-se preferência aos medicamentos fitoterapêuticos ou homeopáticos e O Regulamento (CEE) n.o 2092/91 reserva para os pro- limitando-se ao mínimo necessário a utilização de medi- dutos produzidos em conformidade com esse regula- camentos alopáticos de síntese química. Para assegurar mento as indicações constantes dos rótulos, do material aos consumidores a integridade do modo de produção publicitário ou dos documentos comerciais que são con- biológico, deve ser possível tomar medidas restritivas siderados pelo consumidor como uma referência ao tais como a duplicação do intervalo de segurança após a utilização de medicamentos alopáticos de síntese quí- Certas indicações são em geral vistas pelo consumidor Na maioria dos casos, os animais devem ter acesso a como uma referência ao modo de produção biológico; áreas de exercício ou a pastagens naturais, assim que as condições climáticas o permitam, devendo tais áreas ser, em princípio, submetidas a um programa de rotação No entanto, é necessário fixar um período de transição destinado a permitir que os titulares de marcas comer- ciais adaptem a respectiva produção aos requisitos da produção biológica, desde que tal período de transição Para cada espécie, o alojamento deve corresponder às se aplique exclusivamente às marcas comerciais osten- necessidades dos animais quanto a arejamento, ilumi- tando as referidas indicações cujo registo tenha sido soli- nação, espaço e conforto, devendo portanto existir áreas citado antes da publicação do Regulamento (CEE) disponíveis de dimensões suficientes para permitir a n.o 2092/91 e o consumidor seja adequadamente infor- liberdade de movimentos necessária a cada animal e mado de que os produtos não foram produzidos em possibilitar o comportamento social natural dos animais; conformidade com o modo de produção biológico, dução biológico quando na rotulagem, na publicidade ou nos documentos comerciais o produto, os seus ingredien- tes ou as matérias-primas para alimentação animal venham caracterizados pelas indicações utilizadas em cada Estado-Membro que sugiram ao comprador que o pro- O Regulamento (CEE) n.o 2092/91 é alterado do seguinte duto, os seus ingredientes ou as matérias-primas para ali- mentação animal foram obtidos em conformidade com as regras de produção previstas no artigo 6.o e, em especial, pelos seguintes termos, ou seus derivados vulgarmente uti- 1. O artigo 1.o passa a ter a seguinte redacção: lizados (tais como bio, eco, etc.) ou diminutivos, sozinhos ou em combinação, a menos que estes não se apliquem aos produtos agrícolas contidos em géneros alimentícios ou em alimentos para animais ou não tenham de forma O presente regulamento aplica-se aos produtos evidente qualquer relação com o modo de produção: seguintes, na medida em que ostentem ou sejam destina- dos a ostentar indicações referentes ao modo de produção a) Produtos agrícolas vegetais não transformados; além disso, os animais e os produtos animais não transfor- mados, na medida em que os princípios de produção e as respectivas regras específicas de controlo tenham b) Produtos agrícolas vegetais e animais transformados destinados à alimentação humana, compostos essen- cialmente por um ou mais ingredientes de origem c) Alimentos para animais, alimentos compostos para animais e matérias-primas para alimentação animal não abrangidos pela alínea a) a partir da entrada em vigor do regulamento referido no n.o 3.
Em derrogação do n.o 1, sempre que não constem do anexo I regras de produção pormenorizadas para certas espécies animais, serão aplicáveis a essas espécies e aos produtos delas provenientes, com excepção da aquicultura 3. O artigo 3.o passa a ter a seguinte redacção: e dos produtos da aquicultura, as regras previstas para a rotulagem no artigo 5.o e, para os controlos, nos artigos 8.o e 9.o Na pendência da inclusão dessas regras de produção pormenorizadas, serão aplicáveis as regras na- cionais ou, na sua ausência, normas privadas aceites ou O presente regulamento aplica-se sem prejuízo das outras disposições comunitárias ou de disposições nacionais, con- formes com a legislação comunitária, relativas aos produ- tos referidos no artigo 1.o, tais como as disposições que Até 24 de Agosto de 2001, e nos termos do regem a produção, a preparação, a comercialização, a artigo 14.o, a Comissão deve propor um regulamento que rotulagem e o controlo, incluindo a legislação relativa aos estabeleça requisitos em matéria de rotulagem e de con- géneros alimentícios e à alimentação animal.».
trolo, bem como medidas de precaução no que se refere aos produtos referidos na alínea c) do n.o 1, na medida em que tais requisitos estejam relacionados com o modo 4. O ponto 3 do artigo 4.o passa a ter a seguinte redacção: «3. Preparação: as operações de conservação e/ou trans- Na pendência da aprovação do regulamento referido no formação de produtos agrícolas (incluindo o abate e o primeiro parágrafo, serão aplicáveis aos produtos referidos corte de produtos animais) assim como o acondicio- na alínea c) do n.o 1 as regras nacionais em conformidade namento e/ou as alterações relativas à apresentação com a legislação comunitária ou, na sua ausência, normas do modo de produção biológico introduzidas na rotu- privadas aceites ou reconhecidas pelos Estados-Membros.».
lagem dos produtos frescos, conservados e/ou trans- 2. O artigo 2.o passa a ter a seguinte redacção: 5. Ao artigo 4.o são aditados os seguintes pontos: «11. “Produção animal”: a produção de animais terrestres domésticos ou domesticados (incluindo insectos) e a Para efeitos do presente regulamento, considera-se que um cultura de espécies aquáticas em água doce, salgada produto ostenta indicações referentes ao modo de pro- ou salobra. Os produtos da caça e da pesca de espé- cies selvagens não estão incluídos no âmbito do 21. “Certos produtos utilizados na alimentação dos ani- mais”: os produtos nutritivos abrangidos pelo âmbito de aplicação da Directiva 82/471/CEE do Conselho, 12. “Organismo geneticamente modificado (OGM)”: qual- de 30 de Junho de 1982, relativa a certos produtos quer organismo definido no artigo 2.o da Directiva 90/220/CEE do Conselho, de 23 de Abril de 1990, relativa à libertação deliberada no ambiente de orga- 22. “Unidade/exploração/actividade pecuária, que pratica a agricultura biológica”: qualquer unidade, exploração 13. “Derivado de OGM”: qualquer substância produzida a ou actividade pecuária que cumpra as regras do pre- partir de OGM ou que seja por eles produzida, mas 23. “Alimentos para animais/matérias-primas para ali- 14. “Utilização de OGM e de derivados de OGM”: a sua mentação animal, produzidos segundo o modo de utilização como géneros alimentícios, ingredientes produção biológico”: os alimentos para animais/as alimentares (incluindo aditivos e aromas), auxiliares matérias-primas para alimentação animal produzidos tecnológicos (incluindo solventes de extracção), ali- de acordo com as regras de produção do artigo 6.o; mentos para animais, alimentos compostos para ani- mais, matérias-primas para alimentação animal, aditi- 24. “Alimentos para animais/matérias-primas para ali- vos para a alimentação animal, auxiliares tecnológi- mentação animal, em conversão”: os alimentos para cos utilizados no fabrico de alimentos para animais, animais/as matérias-primas para alimentação animal certos produtos utilizados na alimentação dos ani- que cumpram as regras de produção do artigo 6.o, mais [abrangidos pela Directiva 82/471/CEE (**)], excepto no que diz respeito ao período de conversão produtos fitossanitários, medicamentos veterinários, em que estas regras se aplicam durante pelo menos fertilizantes, correctivos dos solos, sementes, material para reprodução vegetativa e animais de rendimento; 15. “Medicamento veterinário”: qualquer produto abran- 25. “Alimentos para animais/matérias-primas para ali- gido pela definição constante do ponto 2 do mentação animal, convencionais”: os alimentos para artigo 1.o da Directiva 65/65/CEE do Conselho, de animais/as matérias-primas para alimentação animal 26 de Janeiro de 1965, relativa à aproximação das não abrangidos pelas categorias referidas nos disposições legislativas, regulamentares e administrati- vas respeitantes às especialidades farmacêuticas (***); (*) JO L 117 de 8.5.1990, p. 15. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 16. “Medicamento homeopático veterinário”: qualquer 97/35/CE (JO L 169 de 27.6.1997, p. 72).
produto abrangido pela definição constante do n.o 1 (**) JO L 213 de 21.7.1982, p. 8. Directiva com a do artigo 1.o da Directiva 92/74/CEE do Conselho, última redacção que lhe foi dada pela Directiva de 22 de Setembro de 1992, que alarga o âmbito de 1999/20/CE (JO L 80 de 25.3.1999, p. 20).
aplicação da Directiva 81/851/CEE, relativa à aproxi- (***) JO 22 de 9.2.1965, p. 369/65. Directiva com a mação das disposições legislativas, regulamentares e última redacção que lhe foi dada pela Directiva administrativas respeitantes aos medicamentos e que 93/39/CEE (JO L 214 de 24.8.1993, p. 22).
estabelece disposições complementares para os medi- (****) JO L 297 de 13.10.1992, p. 12.
camentos homeopáticos veterinários (****); (*****) JO L 86 de 6.4.1979, p. 30. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 17. “Alimentos para animais”: qualquer produto abran- 98/87/CE (JO L 318 de 27.11.1998, p. 43).
gido pela definição constante da alínea a) do (******) JO L 125 de 23.5.1996, p. 35. Directiva com a artigo 2.o da Directiva 79/373/CEE do Conselho, de última redacção que lhe foi dada pela Directiva 2 de Abril de 1979, relativa à comercialização de ali- 98/67/CE (JO L 261 de 24.9.1998, p. 10).
(*******) JO L 270 de 14.12.1970, p. 1. Directiva com a 18. “Matérias-primas para alimentação animal”: qualquer última redacção que lhe foi dada pelo Regula- produto abrangido pela definição constante da alínea mento (CE) n.o 45/1999 da Comissão (JO L 6 de a) do artigo 2.o da Directiva 96/25/CE do Conselho, de 29 de Abril de 1996, relativa à circulação de matérias-prima para alimentação animal, que altera as Directivas 70/524/CEE, 74/63/CEE, 82/471/CEE e 6. Ao n.o 3 do artigo 5.o, é aditada a seguinte alínea: 93/74/CEE e revoga a Directiva 77/101/CEE (******); 19. “Alimentos compostos para animais”: qualquer pro- «h) O produto tenha sido produzido sem utilização de duto abrangido pela definição constante da alínea b) organismos geneticamente modificados nem de do artigo 2.o da Directiva 79/373/CEE do Conselho, quaisquer produtos derivados desses organismos.».
7. No artigo 5.o, é inserido o seguinte número: 20. “Aditivos para a alimentação animal”: qualquer pro- duto abrangido pela definição constante da alínea a) do artigo 2.o da Directiva 70/524/CEE do Conselho, «3A. Em derrogação dos n.os 1 a 3, as marcas comerciais de 23 de Novembro de 1970, relativa aos aditivos na que ostentem uma indicação referida no artigo 2.o podem continuar a ser utilizadas até 1 de Julho de 2006 na rotu- lagem e publicidade de produtos que não cumpram o dis- a) Devem ser respeitadas, pelo menos, as disposições que figuram no anexo I e, se for caso disso, as respectivas — o registo da marca comercial tenha sido solicitado antes de 22 de Julho de 1991 — na Finlândia, na b) Só podem ser utilizados como produtos fitossanitários, Áustria e na Suécia, antes de 1 de Janeiro de 1995 fertilizantes, correctivos dos solos, alimentos para ani- — e a marca comercial esteja conforme com a Pri- mais, matérias-primas para alimentação animal, ali- meira Directiva 89/104/CEE do Conselho, de 21 de mentos compostos para animais, aditivos para a ali- Dezembro de 1988, que harmoniza as legislações mentação animal, substâncias utilizadas na alimen- dos Estados-Membros em matéria de marcas (*), e tação dos animais (abrangidas pela Directiva 82/471/CEE), produtos para limpeza e desinfecção dos — a marca comercial seja sempre reproduzida com uma locais e instalações pecuários, produtos para combater indicação clara, destacada e facilmente legível de que pragas ou doenças nos locais e instalações pecuários, os produtos não foram produzidos em conformidade ou para quaisquer outros fins que estejam referidos no com o modo de produção biológico estabelecido no anexo II para determinados produtos, os produtos constituídos por substâncias referidas no anexo I ou enumeradas no anexo II; tais produtos só poderão ser (*) JO L 40 de 11.2.1989, p. 1. Directiva com a última utilizados se respeitarem as condições específicas defi- redacção que lhe foi dada pela Directiva 92/10/CEE nidas nos anexos I e II e na medida em que a utili- zação correspondente for autorizada na agricultura em geral nos Estados-Membros em causa, de acordo com 8. No n.o 5 do artigo 5.o, o proémio passa a ter a seguinte as correspondentes disposições comunitárias ou nacio- «5. Os produtos vegetais rotulados ou publicitados em c) Só podem ser utilizados sementes ou material de pro- conformidade com o disposto nos n.os 1 ou 3 podem pagação vegetativa produzidos através do modo de ostentar indicações que se refiram à conversão para o modo de produção biológico, desde que:».
d) Não podem ser utilizados organismos geneticamente modificados nem produtos derivados desses organis- 9. No n.o 5 do artigo 5.o, a alínea d) passa a ter a seguinte mos, com excepção de medicamentos veterinários.».
«d) O produto contenha apenas um ingrediente vegetal de 14. O n.o 2 do artigo 6.o passa a ter a seguinte redacção: «2. O modo de produção biológico implica que, no que 10. Ao n.o 5 do artigo 5.o, é aditada a seguinte alínea: se refere às sementes e ao material de propagação vegeta- tiva, as respectivas plantas-mãe, quer no caso das sementes «f) O produto tenha sido produzido sem utilização de quer no caso do material de propagação vegetativa, organismos geneticamente modificados nem de quais- quer produtos derivados desses organismos.».
a) Sem utilização de organismos geneticamente modifica- 11. Ao n.o 5A do artigo 5.o, é aditada a seguinte alínea: dos nem de quaisquer produtos derivados desses orga- «i) O produto tenha sido produzido sem utilização de organismos geneticamente modificados nem de quais- b) Em conformidade com o disposto nas alíneas a) e b) quer produtos derivados desses organismos.».
do n.o 1 durante pelo menos uma geração ou, no caso de culturas perenes, dois ciclos vegetativos.».
12. O n.o 10 do artigo 5.o passa a ter a seguinte redacção: 15. No n.o 3, alíneas a) e b), do artigo 6.o, a data de «31 de «10. Um ingrediente obtido de acordo com as regras do Dezembro de 2000» é substituída por «31 de Dezembro artigo 6.o não pode estar presente na composição de um produto referido no n.o 1, alíneas a) e b), do artigo 1.o juntamente com o mesmo ingrediente não obtido de 16. No n.o 4 do artigo 6.o, a data de «31 de Dezembro de 1999» é substituída por «31 de Dezembro de 2002».
13. O n.o 1 do artigo 6.o passa a ter a seguinte redacção: 17. No n.o 1 do artigo 7.o, o proémio e a alínea a) passam a «1. O modo de produção biológico implica que, na pro- dução dos produtos referidos no n.o 1, alínea a), do artigo 1.o, que não sejam sementes nem material de pro- «1. Os produtos não autorizados à data da adopção do presente regulamento para os fins especificados no n.o 1, alínea b), do artigo 6.o podem ser incluídos no anexo II, b) Relativamente a outros produtos animais que não na medida em que se encontrem preenchidas as seguintes a carne, são estabelecidas no anexo III outras dis- posições destinadas a garantir a rastreabilidade, na medida do que for tecnicamente possível; a) Se forem utilizados na luta contra pragas doenças dos c) Em qualquer caso, as medidas tomadas ao abrigo vegetais ou na limpeza e desinfecção dos locais e ins- do artigo 9.o devem assegurar que sejam dadas aos consumidores garantias de que o produto foi — serem essenciais para a luta contra uma praga ou doença particular para que não existam outras alternativas biológicas, culturais, físicas ou repro- 21. No n.o 6, alínea a), do artigo 11.o, a data de «31 de Dezembro de 2002» é substituída por «31 de Dezembro — as condições da sua utilização excluírem qualquer contacto directo com as sementes, vegetais, produ- 22. Ao artigo 12.o, é aditado o seguinte parágrafo: tos vegetais ou animais e produtos animais; toda- via, no caso de tratamento de culturas perenes, pode existir um contacto directo, mas apenas fora «No entanto, no tocante às regras a que se refere a parte B da época de crescimento das partes comestíveis do anexo I, relativamente à produção animal, os Estados- (frutos), na medida em que da referida aplicação -Membros podem aplicar regras mais rigorosas para os ani- não resulte indirectamente a presença de resíduos mais e produtos animais produzidos no seu território, desde que tais regras sejam conformes com a legislação comunitária e não proíbam ou restrinjam a comerciali- zação de outros animais ou produtos animais que cum- — a sua utilização não provocar efeitos inaceitáveis pram os requisitos do presente regulamento.».
no ambiente nem contribuir para uma contami- 23. O artigo 13.o passa a ter a seguinte redacção: 18. No artigo 7.o, é inserido o seguinte número: Podem ser aprovadas nos termos do artigo 14.o: «1B. No que se refere aos sais minerais e oligoelementos utilizados na alimentação animal, podem ser incluídas no anexo II fontes adicionais destes produtos, desde que — as regras de execução do presente regulamento, sejam de origem natural ou, se tal não for possível, de sín- tese, sob a mesma forma que os produtos naturais.».
— as alterações a introduzir nos anexos I a IV, VI, VII e 19. No n.o 11 do artigo 9.o, é suprimida a expressão «de 26 — as alterações a introduzir no anexo V para definir um símbolo comunitário a utilizar em ligação com a indi- cação de que os produtos estão abrangidos pelo sis- tema de controlo ou em substituição dessa indicação, 20. Ao artigo 9.o, é aditado o seguinte número: — as restrições e medidas de aplicação da derrogação para os medicamentos veterinários referida no n.o 1, «12. a) Relativamente à produção de carne, e sem pre- juízo do disposto no anexo III, os Estados-Mem- — as medidas de aplicação de acordo com os conheci- bros devem garantir que os controlos incidam mentos científicos ou o progresso técnico relativas à sobre todas as fases de produção, abate, corte e proibição de utilização de OGM e derivados de OGM, qualquer outra forma de preparação, até à venda nomeadamente em relação a um limite de contami- ao consumidor, a fim de assegurar, na medida do nação inevitável que não deve ser excedido.».
que for tecnicamente possível, a rastreabilidade dos produtos animais ao longo da cadeia de pro- dução, transformação e qualquer outra prepa- ração, da unidade de produção do animal até à unidade de acondicionamento e/ou rotulagem finais. Os Estados-Membros devem informar a Comissão, concomitantemente com o relatório de supervisão referido no artigo 15.o, das medidas As dotações necessárias para as medidas previstas no pre- tomadas e do seguimento que lhes for dado; sente regulamento, em especial as que deverão ser aplica- das pela Comissão tendo em vista cumprir os objectivos de acordo com as regras nacionais em vigor ou, na sua ausên- fixados nos artigos 9.o e 11.o e nos anexos técnicos, serão cia, com normas privadas aceites ou reconhecidas pelos Esta- atribuídas anualmente no quadro do processo orçamen- 25. Em conformidade com o anexo do presente regulamento, são alterado os anexos I, II, III e VI e são aditados os O presente regulamento entra em vigor na data da sua publi- cação no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.
É aplicável a partir de 24 de Agosto de 2000. Contudo, as proibições de utilização de organismos geneticamente modifi- cados e seus derivados estabelecidas no presente regulamento, A fim de respeitar os períodos de conversão referidos nas nomeadamente as disposições relativas ao n.o 3, alínea h), ao partes B e C do anexo I, o período decorrido antes de 24 de n.o 5, alínea f), e ao n.o 5A, alínea i), do artigo 5.o, ao n.o 1, Agosto de 2000 deve ser tomado em consideração desde que alínea d), e ao n.o 2, alínea a) do artigo 6.o e à parte B, o operador possa fazer prova suficiente junto da autoridade ou ponto 4.18, do anexo I do Regulamento (CEE) n.o 2092/91, organismo de controlo de que produzia durante este período O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável Feito em Bruxelas, em 19 de Julho de 1999.
1. Na parte intitulada «Vegetais e produtos vegetais», é suprimido o parágrafo relativo aos animais e produtos ani- 2. O título «Vegetais e produtos vegetais» é substituído por «A. Vegetais e produtos vegetais».
«B. ANIMAIS E PRODUTOS ANIMAIS DAS SEGUINTES ESPÉCIES: BOVINOS (INCLUINDO AS ESPÉCIES BUBALUS E BISON), SUÍNOS, OVINOS, CAPRINOS, EQUÍDEOS E AVES DE CAPOEIRA.
A produção animal representa uma parte integrante da actividade de numerosas explorações agrí- colas que praticam a agricultura biológica.
A produção animal deve contribuir para o equilíbrio dos sistemas de produção agrícola, satisfa- zendo as exigências das plantas em matéria de nutrientes e enriquecendo o solo em matéria orgâ- nica. Esta produção pode assim ajudar a estabelecer e manter a interdependência solo-planta, planta-animal e animal-solo. De acordo com este conceito, a produção sem terra (“production hors sol”) não satisfaz as regras do presente regulamento.
Através da utilização de recursos naturais renováveis (estrume animal, culturas de leguminosas e culturas forrageiras), o sistema de culturas vegetais/produção animal e os sistemas de pastoreio garantem a conservação e o melhoramento da fertilidade dos solos a longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.
O modo de produção biológico de animais constitui uma actividade ligada à terra. Salvo nos casos autorizados, a título de excepção, no presente anexo, os animais devem dispor de uma área de movimentação livre, devendo o número de animais por unidade de superfície ser limitado de forma a garantir uma gestão integrada da produção animal e vegetal na unidade de produção, minimi- zando-se assim todas as formas de poluição, nomeadamente do solo, das águas superficiais e dos lençóis freáticos. A importância do efectivo deve estar estreitamente relacionada com as áreas dis- poníveis, de modo a evitar problemas de erosão e desgaste excessivo da vegetação e a permitir o espalhamento do estrume animal, a fim de evitar prejuízos ambientais. As regras pormenorizadas em matéria de utilização do estrume animal constam do ponto 7.
No âmbito da produção animal, todos os animais de uma mesma unidade de produção devem ser criados de acordo com as regras constantes do presente regulamento.
É no entanto aceite a presença na exploração de animais que não sejam criados em conformidade com as disposições do presente regulamento, desde que sejam criados numa unidade cujos edifícios e parcelas estejam claramente separados da unidade que produz segundo as regras do presente regulamento e desde que pertençam a uma espécie diferente.
Em derrogação deste princípio, os animais que não sejam criados em conformidade com as disposi- ções do presente regulamento poderão utilizar anualmente, por um período limitado, as pastagens das unidades que satisfazem os requisitos do presente regulamento, desde que sejam criados em regime de produção extensiva [tal como definida no n.o 5 do artigo 6.o do Regulamento (CE) n.o 950/97 (*) ou, para as espécies não mencionadas nesse regulamento, o número de animais por hectare corresponda a 170 kg de azoto/ano/hectare, de acordo com a definição do anexo VII do presente regulamento] e que não estejam simultaneamente presentes na mesma pastagem quaisquer animais sujeitos aos requisitos do presente regulamento. Esta derrogação carece de autorização pré- via do organismo ou autoridade de controlo.
A título de segunda derrogação deste princípio, os animais criados em conformidade com as dispo- sições do presente regulamento podem ser apascentados em áreas comuns desde que:a) A área não tenha sido tratada, durante um período mínimo de três anos com outros produtos além dos autorizados no anexo II do presente regulamento; b) Todos os animais que, não estando sujeitos aos requisitos do presente regulamento, utilizam a área em questão sejam criados em regime de produção extensiva, tal como definida no n.o 5 do artigo 6.o do Regulamento (CE) n.o 950/97; ou, para outras espécies não mencionadas no presente regulamento, o número de animais por hectare corresponda a 170 kg de azoto/ano/ /hectare, de acordo com a definição do anexo VII do presente regulamento; c) Os produtos animais derivados de animais criados em conformidade com as disposições do presente regulamento e que utilizem essa mesma área não sejam considerados produtos da agricultura biológica, a menos que se possa provar ao organismo ou autoridade de controlo que foram devidamente segregados de quaisquer outros animais que não cumpram os requisi- Conversão de terras associadas ao modo de produção biológico de animais 2.1.1. Para a conversão de uma unidade de produção, toda a superfície da unidade utilizada para a ali- mentação animal deve cumprir as regras do modo de produção biológico, respeitando os períodos de conversão fixados na parte A relativa aos vegetais e produtos vegetais.
2.1.2. A título de derrogação deste princípio, o período de converção pode ser reduzido a um ano para as pastagens, áreas de exercício e áreas de movimentação ao ar livre utilizadas por espécies não herbívoras. Este período pode ser reduzido a seis meses nos casos em que as terras em causa não tenham sido tratadas, no passado recente, com outros produtos além dos enumerados no anexo II.
Esta derrogação carece de autorização prévia do organismo ou autoridade de controlo.
Conversão dos animais e produtos animais 2.2.1. A venda dos produtos animais sob a designação de produtos da agricultura biológica está subordi- nada ao cumprimento, na produção animal, das regras definidas no presente regulamento, durante um período de, pelo menos:— 12 meses para os equídeos e bovinos (incluindo as espécies Bubalus e Bison) destinados à pro- dução de carne e, em qualquer caso, pelo menos três quartos do seu tempo de vida, — seis meses para os pequenos ruminantes e os suínos; no entanto, durante um período de tran- sição de três anos que caduca em 24 de Agosto de 2003 o período para os suínos será de qua- — seis meses para os animais destinados à produção de leite; no entanto, durante um período de transição de três anos que caduca em 24 de Agosto de 2003, o período para estes animais será — 10 semanas para as aves de capoeira destinadas à produção de carne, introduzidas na explo- — seis semanas para as aves de capoeira destinadas à produção de ovos.
2.2.2. A título de derrogação ao disposto no ponto 2.2.1, e para a constituição de uma manada ou reba- nho, podem ser vendidos vitelos e pequenos ruminantes destinados à produção de carne como tendo sido criados segundo o modo de produção biológico, durante um período de transição que caduca em 31 de Dezembro de 2003, desde que:— tenham sido criados em regime de produção extensiva,— sejam criados na unidade que pratica a agricultura biológica até ao momento da venda ou do abate, durante um período mínimo de seis meses para os vitelos e dois meses para os peque- — a origem dos animais satisfaça as condições expressas no quarto e quinto travessões do 2.3.1. A título de derrogação dos pontos 2.2.1, 4.2 e 4.4, se a conversão for feita simultaneamente para toda a unidade de produção, incluindo animais, pastagens e/ou quaisquer terras utilizadas para a alimentação animal, o total do período combinado de conversão tanto para os animais como para as pastagens e/ou quaisquer terras utilizadas para a alimentação animal será reduzido a 24 meses, nas seguintes condições:a) A derrogação só se aplica aos animais existentes e respectiva progenitura e, concomitante- mente, às terras utilizadas para a alimentação animal/pastagens antes do início da conversão; b) Os animais devem ser alimentados principalmente com produtos da unidade de produção.
Na escolha das raças ou estirpes, deve ter-se em conta a capacidade de adaptação dos animais às condições locais, a sua vitalidade e a sua resistência às doenças. As raças ou estirpes de animais devem, além disso, ser seleccionadas de modo a evitar doenças ou problemas de saúde específicos associados a determinadas raças ou estirpes utilizadas na produção intensiva [por exemplo, sín- droma do stress dos suínos, síndroma da carne exsudativa (PSE), morte súbita, aborto espontâneo, partos difíceis exigindo cesarianas, etc.]. Deve dar-se preferência às raças e estirpes autóctones.
Os animais devem ser provientes de unidades de produção que respeitem as regras relativas aos diversos tipos de produção animal fixadas no artigo 6.o e no presente anexo, devendo permanecer toda a vida nesse sistema de produção.
A título de primeira derrogação, e sob reserva de aprovação prévia pelo organismo ou autoridade de controlo, poderão ser convertidos os animais existentes na unidade de produção animal que não satisfaçam as regras do presente regulamento.
A título de segunda derrogação, quando a manada, rebanho ou bando for constituído pela primeira vez, e caso não exista uma quantidade suficiente de animais criados segundo o modo de produção biológico, poderão ser introduzidos numa unidade pecuária que pratica a agricultura biológica ani- mais não criados segundo o modo de produção biológico, nas seguintes condições: — frangas destinadas à produção de ovos, desde que não tenham mais de 18 semanas, — pintos destinados à produção de carne, desde que tenham menos de três dias de idade na data de saída da unidade de produção em que nasceram, — búfalos, desde que tenham menos de seis meses, — vitelos e cavalos, desde que sejam criados, a partir do desmame, em conformidade com as regras do presente regulamento e, em qualquer caso, com menos de seis meses, — cordeiros e cabritos, desde que sejam criados, a partir do desmame, em conformidade com as regras do presente regulamento e, em qualquer caso, com menos de 45 dias, — leitões, desde que sejam criados, a partir do desmame, em conformidade com as regras do pre- sente regulamento e tenham um peso inferior a 25 kg.
Esta derrogação carece de autorização prévia do organismo ou autoridade de controlo e é aplicável durante um período de transição que expira em 31 de Dezembro de 2003.
A título de terceira derrogação, a renovação ou a reconstituição da manada, rebanho ou bando será autorizada pelo organismo ou autoridade de controlo quando não existirem animais criados segundo o modo de produção biológico, nas seguintes circunstâncias: a) Elevada mortalidade dos animais por doença ou outras calamidades; b) Frangas destinadas à produção de ovos, desde que não tenham mais de 18 semanas; c) Pintos destinados à produção de carne, desde que tenham menos de três dias de idade, e leitões imediatamente após o desmame, desde que tenham um peso inferior a 25 kg.
Os casos previstos nas alíneas b) e c) serão autorizados durante um período de transição que No caso dos suínos, frangas e pintos destinados à produção de carne, esta derrogação transitória será objecto de nova análise, antes do final do período, tendo em vista determinar se existem razões para prorrogar o prazo previsto.
A título de quarta derrogação, quando não existirem animais criados segundo o modo de produção biológico e exclusivamente nos casos autorizados pelo organismo ou autoridade de controlo, a fim de completar o crescimento natural e garantir a renovação da manada, rebanho ou bando, é admi- tida, até ao limite máximo anual de 10% do efectivo equídeo ou bovino adulto (incluindo as espé- cies Bubalus e Bison) e de 20% do efectivo suíno, ovino e caprino adulto, a introdução de fêmeas (nulíparas), provenientes de explorações que não praticam a agricultura biológica.
As percentagens fixadas na derrogação anterior não serão aplicáveis às unidades de produção com menos de 10 equídeos ou bovinos, ou com menos de cinco suínos, ovinos ou caprinos. Para estas unidades, a referida renovação será limitada a um máximo de um animal por ano.
3.10. Estas percentagens podem ser aumentadas até 40%, mediante parecer e consentimento do orga- nismo ou autoridade de controlo, nos seguintes casos particulares: — aumento importante da actividade pecuária, — desenvolvimento de uma nova especialização pecuária.
3.11. A título de quinta derrogação, é autorizada a introdução de machos destinados à reprodução, pro- venientes de explorações que não praticam a agricultura biológica, desde que sejam posteriormente criados e alimentados permanentemente de acordo com as regras previstas no presente regula- 3.12. Caso sejam introduzidos animais provenientes de unidades que não obedeçam às regras do presente regulamento, no respeito das condições e restrições definidas nos pontos 3.3 a 3.11, a venda dos respectivos produtos sob a designação de produtos da agricultura biológica está subordinada ao respeito dos prazos indicados no ponto 2.2.1 e, durante esses prazos, devem ser respeitadas todas as regras definidas no presente regulamento.
3.13. No que diz respeito aos animais provenientes de unidades que não obedeçam ao disposto no pre- sente regulamento, deve ser dada especial atenção às normas de sanidade animal, estando o orga- nismo ou autoridade de controlo autorizado a aplicar, em função das circunstâncias locais, medidas especiais, como testes de rastreio e períodos de quarentena.
3.14. A Comissão apresentará, até 31 de Dezembro de 2003, um relatório sobre a disponibilidade de animais criados segundo o modo de produção biológico e, se for caso disso, submeterá ao comité permanente com base no mesmo, uma proposta destinada a garantir que toda a produção de carne destinada a ostentar indicações referentes ao modo de produção biológico tenha origem em ani- mais nascidos e criados em explorações que praticam a agricultura biológica.
A alimentação destina-se a assegurar uma produção de qualidade e não a maximizar a produção, e deve respeitar as exigências nutricionais dos animais nas diferentes fases do seu desenvolvimento.
Serão autorizadas as práticas tradicionais de engorda, desde que sejam reversíveis em qualquer fase do processo de criação. É proibida a alimentação forçada.
Os animais devem ser alimentados com alimentos produzidos segundo o modo de produção bioló- Além disso, os animais devem ser criados de acordo com as regras fixadas no presente anexo, utili- zando-se de preferência alimentos provenientes da unidade ou, quando tal não for possível, de outras unidades ou empresas sujeitas às disposições do presente regulamento.
É autorizada a incorporação de alimentos em conversão na ração alimentar, em média, até um máximo de 30% da fórmula alimentar. Quando tais alimentos forem provenientes de uma unidade dentro da própria exploração, esta percentagem pode aumentar para 60%.
A alimentação dos maníferos jovens deve ser baseada no leite natural, de preferência materno.
Todos os mamíferos devem ser alimentados com leite natural durante um período mínimo, con- soante as espécies em causa. Este período será de três meses para os bovinos (incluindo as espécies Bubalus e Bison) e os equídeos, 45 dias para os ovinos e os caprinos e 40 dias para os suínos.
Sempre que for adequado, os Estados-Membros designarão as áreas ou regiões onde é praticável a transumância (incluindo a deslocação de animais para pastagens de montanha), sem prejuízo das disposições sobre a alimentação dos animais estabelecidas no presente anexo.
No que diz respeito aos herbívoros, os sistemas de criação basear-se-ão na utilização máxima de pastagens, de acordo com a disponibilidade em pastagens nos diferentes períodos do ano. As forra- gens grosseiras, frescas, secas ou ensiladas, devem constituir pelo menos 60% da matéria seca que compõe a ração diária. Contudo, o organismo ou autoridade de controlo pode permitir a redução dessa percentagem para 50% no que diz respeito aos animais em produção leiteira, durante um período máximo de três meses, no início da lactação.
Em derrogação do ponto 4.2, durante um período transitório que caduca em 24 de Agosto de 2005, é autorizada a utilização de uma proporção limitada de alimentos convencionais, caso o criador se encontre impossibilitado de obter alimentos produzidos exclusivamente segundo o modo de produção biológico. A percentagem máxima autorizada, por ano, de alimentos convencionais é de 10% para os herbívoros e de 20% para as outras espécies. Estas percentagens serão calculadas anualmente como percentagem da matéria seca dos alimentos de origem agrícola. A percentagem máxima de alimentos convencionais autorizada na ração diária, excepto durante o período de tran- sumância, deve ser de 25%, calculada como percentagem da matéria seca.
A título de derrogação do ponto 4.8, em caso de perda da produção forrageira causada, nomeada- mente, por condições climáticas excepcionais, as autoridades competentes dos Estados-Membros podem autorizar, por um período limitado e para uma área específica, uma percentagem superior de alimentos convencionais, desde que essa derrogação seja justificada. Depois de aprovada pela autoridade competente, esta derrogação será aplicada aos operadores individuais pelo organismo 4.10. No caso das aves de capoeira, a ração alimentar utilizada na fase de engorda deve conter, pelo 4.11. Devem ser adicionadas à ração diária dos suínos e aves de capoeira forragens grosseiras, frescas, 4.12. Só podem ser utilizados como aditivos e auxiliares tecnológicos para ensilagem os produtos enu- merados, respectivamente, na parte D, pontos 1.5 e 3.1, do anexo II.
4.13. As matérias-primas convencionais, de origem agrícola, para alimentação animal só podem ser utili- zadas se estiverem enumeradas na parte C, ponto 1, do anexo II (matérias-primas para alimentação animal de origem vegetal) sob reserva das restrições quantitativas impostas no presente anexo e se tiverem sido produzidas ou preparadas sem a utilização de solventes químicos.
4.14. As matérias-primas de origem animal (convencionais ou produzidas segundo o modo de produção biológico), para alimentação animal, só podem ser utilizadas se estiverem enumeradas na parte C, ponto 2, do anexo II e sob reserva das restrições quantitativas impostas no presente anexo.
4.15. A parte C, pontos 1, 2 e 3, e a parte D do anexo II serão revistas até 24 de Agosto de 2003, com o objectivo de serem retiradas, nomeadamente, as matérias-primas convencionais, de origem agrí- cola, para alimentação animal produzidas segundo o modo de produção biológico em quantidade 4.16. A fim de satisfazer os requisitos nutricionais dos animais, só podem ser utilizados na alimentação animal os produtos enumerados na parte C, ponto 3 (matérias-primas para alimentação animal de origem mineral), e na parte D, pontos 1.1 (oligoelementos) e 1.2 (vitaminas, pró-vitaminas e subs- tâncias com efeito análogo quimicamente bem definidas), do anexo II.
4.17. Só podem ser utilizados na alimentação animal para os fins indicados relativamente às categorias acima referidas, os produtos enumerados na parte D, pontos 1.3 (enzimas), 1.4 (microrganismos), 1.6 (agentes aglutinantes, anticoagulantes e coagulantes), 2 (certos produtos utilizados na alimen- tação dos animais) e 3 (auxiliares tecnológicos utilizados nos alimentos para animais), do anexo II.
Os antibióticos, coccidiostáticos, produtos medicinais, promotores do crescimento ou outras subs- tâncias destinadas a estimular o crescimento ou a produção não serão utilizados na alimentação 4.18. É proibida a utilização de organismos geneticamente modificados ou de produtos deles derivados na produção de alimentos para animais, matérias-primas para alimentação animal, alimentos com- postos para animais, aditivos e auxiliares tecnológicos para a alimentação animal, e certos produtos utilizados na alimentação dos animais.
No modo de produção biológico de animais, a prevenção de doenças basear-se-á nos seguintes a) Selecção das raças ou estirpes de animais adequadas como definido no ponto 3; b) Aplicação de práticas de produção animal adequadas às exigências de cada espécie, fomen- tando uma elevada resistência às doenças e prevenção de infecções; c) Utilização de alimentos de boa qualidade, juntamente com o exercício regular e o acesso à pas- tagem, com o objectivo de incentivar as defesas imunológicas naturais do animal; d) Garantia de um encabeçamento adequado, evitando desse modo a sobrepopulação e os proble- mas que daí podem decorrer para a saúde dos animais.
Os princípios acima definidos devem permitir limitar os problemas sanitários, de modo a que pos- sam ser controlados, essencialmente, por meio de acções preventivas.
Se, apesar de todas as medidas preventivas acima enumeradas, um animal ficar doente ou ferido, deve ser tratado sem demora, se necessário em condições de isolamento e em instalações adequa- A utilização de medicamentos veterinários no modo de produção biológico deve obedecer aos a) Os produtos fitoterapêuticos [por exemplo, extractos (com exclusão dos antibióticos) e essên- cias de plantas] e homeopáticos (por exemplo, substâncias vegetais, animais ou minerais), os oligoelementos e os produtos constantes da parte C, ponto 3, do anexo II deverão ser utiliza- dos de preferência aos medicamentos veterinários alopáticos de síntese química ou antibióticos, desde que os seus efeitos terapêuticos sejam eficazes para a espécie animal e para o problema b) Se a utilização dos produtos acima referidos não se revelar eficaz, ou se for provável que o não seja, para curar a doença ou a lesão, e se for essencial um tratamento para evitar o sofri- mento ou a aflição do animal, poderão ser utilizados medicamentos veterinários alopáticos de síntese química ou antibióticos sob a responsabilidade de um veterinário; c) É proibida a utilização de medicamentos veterinários alopáticos de síntese química e de anti- bióticos nos tratamentos preventivos.
Para além dos princípios acima enumerados, aplicar-se-ão as seguintes regras: a) É proibida a utilização de substâncias para estimular o crescimento ou a produção (incluindo antibióticos, coccidiostáticos e outras substâncias artificiais indutoras de crescimento) e de hor- monas ou substâncias similares para controlar a ovulação (por exemplo, indução ou sincroni- zação do cio) ou para outras finalidades. No entanto, é autorizada a administração de hormo- nas como tratamento veterinário terapêutico a um animal determinado; b) São autorizados os tratamentos veterinários dos animais, bem como as desinfecções dos edifí- cios, do equipamento e das instalações, obrigatórios ao abrigo da legislação nacional ou comu- nitária, incluindo a utilização de medicamentos veterinários imunológicos caso seja reconhe- cida a presença de uma doença numa zona específica em que se situa a unidade de produção.
Sempre que forem utilizados medicamentos veterinários, deve ficar claramente registado o tipo de produto (incluindo a indicação das substâncias activas), juntamente com a indicação do diagnós- tico, a posologia, do método de administração, da duração do tratamento e do intervalo legal de segurança. Essas informações devem ser comunicadas à autoridade ou organismo de controlo antes de os animais ou produtos animais serem comercializados como provenientes do modo de pro- dução biológico. Os animais tratados devem ser claramente identificados, individualmente, no caso dos animais de grande porte, individualmente ou por lotes, no caso das aves de capoeira e dos ani- O intervalo de segurança entre a última administração de um medicamento veterinário alopático a um animal em condições de utilização normais e a produção de alimentos provenientes do modo de produção biológico derivados desse animal deve ser o dobro do intervalo legal de segurança ou, se esse período não estiver especificado, de 48 horas.
Com excepção das vacinas e dos antiparasitários, assim como de quaisquer planos de erradicação obrigatórios implementados pelos Estados-Membros, se forem administrados a um animal ou grupo de animais mais de dois ou um máximo de três tratamentos com medicamentos veterinários alopá- ticos de síntese química ou antibióticos no prazo de um ano (ou mais de um tratamento se o seu ciclo de vida produtivo for inferior a um ano), os animais em questão, ou os produtos deles deriva- dos, não poderão ser vendidos sob a designação de produtos produzidos em conformidade com o presente regulamento, devendo os animais ser submetidos aos períodos de conversão estabelecidos no ponto 2, sob reserva do acordo prévio da autoridade ou organismo de controlo.
Práticas de gestão da produção, transporte e identificação dos produtos animais 6.1.1. A reprodução de animais criados segundo o modo de produção biológico deve, em princípio, basear-se em métodos naturais. Todavia, é autorizada a inseminação artificial. São proibidas as res- tantes formas de reprodução artificial ou assistida (por exemplo, a transferência de embriões).
6.1.2. As intervenções em animais, tais como a colocação de elásticos nas caudas dos ovinos, o corte da cauda ou de dentes, o corte de bicos e o corte de chifres, não podem ser efectuadas sistematica- mente na agricultura biológica. Algumas destas operações podem, no entanto, ser autorizadas pelo organismo ou autoridade de controlo por razões de segurança (por exemplo, corte de chifres de animais jovens) ou caso se destinem a melhorar o estado sanitário, a higiene ou o bem-estar dos animais. Essas operações devem ser efectuadas na idade mais indicada por pessoal qualificado e deve ser reduzido ao mínimo o sofrimento dos animais.
6.1.3. A fim de manter a qualidade dos produtos e as práticas tradicionais de produção (suínos para carne, novilhos, capões, etc.) é permitida a castração física, mas apenas nas condições definidas no 6.1.4. É proibido conservar os animais amarrados. No entanto, em derrogação deste princípio, o orga- nismo ou autoridade de controlo pode autorizar esta prática em relação a determinados animais se o operador provar que é necessária por motivos de segurança ou de bem-estar dos animais, e uni- 6.1.5. A título de derrogação do ponto 6.1.4, o gado pode ser amarrado em edifícios já existentes antes de 24 de Agosto de 2000, desde que lhes seja facultado exercício regular e que a sua criação esteja em conformidade com os requisitos em matéria de bem-estar dos animais, com camas confortáveis e tratamento individual. Esta derrogação carece de autorização pelo organismo ou autoridade de controlo e é aplicável durante um período de transição que caduca em 31 de Dezembro de 2010.
6.1.6. A título de derrogação complementar, o gado existente em pequenas explorações pode ser amar- rado se não for possível mantê-lo em grupos adequados às suas necessidades etológicas, desde que tenha acesso a pastagens ou áreas de exercício ou de movimentação ao ar livre pelo menos duas vezes por semana. Esta derrogação carece de autorização pelo organismo ou autoridade de controlo e é aplicável às explorações que cumpram os requisitos das regras nacionais relativas ao modo de produção biológico de animais, em vigor até 24 de Agosto de 2000, ou, na ausência destas, de normas privadas aceites ou reconhecidas pelos Estados-Membros.
6.1.7. A Comissão deverá apresentar, até 31 de Dezembro de 2006, um relatório sobre a execução do 6.1.8. Quando os animais forem criados em grupo, a dimensão dos grupos deve ser função das fases de desenvolvimento dos animais e das necessidades etológicas das espécies em questão. É proibido manter os animais em condições ou com um regime alimentar que possa provocar anemia.
6.1.9. A idade mínima de abate das aves de capoeira será de: 140 dias para os perus e os gansos para cozinhar.
Sempre que os produtores não aplicarem estas idades mínimas de abate, devem utilizar raças de 6.2.1. O transporte dos animais deve ser efectuado de forma a limitar o stress sofrido pelos animais, de acordo com a regulamentação nacional ou comunitária em vigor. O embarque e o desembarque devem realizar-se com precaução e sem o recurso a qualquer tipo de estimulação eléctrica para coagir os animais. É proibida a utilização de calmantes alopáticos antes e durante o trajecto.
6.2.2. Na fase que antecede o abate e no momento do abate, os animais devem ser tratados de modo a 6.3.1. A identificação dos animais e respectivos produtos será assegurada em todas as fases da produção, preparação, transporte e comercialização.
A quantidade total de estrume animal, tal como definido na Directiva 91/676/CEE (**), aplicada na exploração não pode exceder 170 kg de azoto/ano/hectare de superfície agrícola utilizada, valor previsto no anexo III da mesma directiva. Se necessário, o encabeçamento total será diminuído de Para determinar o encabeçamento adequado a que se refere o ponto anterior, as unidades de ani- mais equivalentes a 170 kg de azoto/ano/hectare de superfície agrícola utilizada, para as diferentes categorias de animais, serão fixadas pelas autoridades competentes dos Estados-Membros, orien- tando-se pelos valores que constam do anexo VII.
Os Estados-Membros comunicarão à Comissão e aos outros Estados-Membros os desvios em relação a esses valores e as razões que justificam essas alterações. Esta disposição aplica-se apenas ao cálculo do número máximo de animais para assegurar que não é excedido o limite de 170 kg de azoto/ano/hectare proveniente de estrume animal e não obsta ao encabeçamento para efeitos de saúde e bem-estar dos animais, como previsto no ponto 8 e no anexo VIII.
As explorações que praticam a agricultura biológica podem cooperar com outras explorações e empresas que cumprem o disposto no presente regulamento com vista ao espalhamento do exce- dente de estrume animal proveniente do modo de produção biológico. O limite máximo de 170 kg de azoto/ano/hectare de superfície agrícola utilizada proveniente de estrume animal será calculado com base no total de unidades que praticam a agricultura biológica abrangidas por essa co- Os Estados-Membros poderão estabelecer limites inferiores aos fixados nos pontos anteriores, aten- dendo às características da zona considerada, à aplicação de outros fertilizantes azotados nas terras e à quantidade de azoto fornecida às plantas a partir do solo.
O equipamento destinado à armazenagem de estrume animal deve ter uma capacidade que permita impedir a poluição das águas por descarga directa ou por escorrimento superfícial e infiltração no A fim de garantir a boa gestão da fertilização, a capacidade desse equipamento destinado ao estrume animal deve exceder a capacidade necessária para armazenagem no período mais longo do ano durante o qual qualquer aplicação de fertilizante nas terras é inadequada (de acordo com as boas práticas agrícolas aceites nos Estados-Membros em questão) ou proibida, nos casos em que a unidade de produção se situe dentro de uma zona designada como vulnerável aos nitratos.
Áreas de movimentação livre e alojamento 8.1.1. As condições de alojamento dos animais devem satisfazer as suas necessidades biológicas e etológi- cas (por exemplo, necessidades comportamentais no que se refere à liberdade de movimentos ade- quada e ao conforto). Os animais devem ter acesso fácil aos pontos de alimentação e abebera- mento. O isolamento, o aquecimento e a ventilação do edifício devem assegurar que a circulação do ar, o nível de poeiras, a temperatura, a humidade relativa do ar e a concentração em gases se situem dentro de limites que não sejam prejudiciais para os animais. Os edifícios devem permitir uma entrada de luz e uma ventilação naturais suficientes.
8.1.2. As áreas de produção ao ar livre e de exercício ou de movimentação ao ar livre devem, se necessá- rio, proporcionar protecção suficiente contra a chuva, o vento, o sol e temperaturas excessivas, segundo as condições climáticas locais e a raça em questão.
Encabeçamento e prevenção do desgaste excessivo da vegetação 8.2.1. Não será obrigatório prever alojamento para os animais em zonas com condições climáticas ade- quadas que lhes permitam viver ao ar livre.
8.2.2. O encabeçamento dentro dos edifícios deve proporcionar conforto e bem-estar aos animais, o que depende nomeadamente da espécie, da raça e da idade destes. Este encabeçamento terá também em conta as necessidades comportamentais dos animais, que dependem designadamente da dimensão do grupo e do sexo. O encabeçamento óptimo será definido com vista a assegurar o bem-estar dos animais, de forma a que disponham de espaço suficiente para poderem estar de pé naturalmente, deitar-se com facilidade, virar-se, limpar-se, praticar todas as posições e fazer todos os movimentos naturais como, por exemplo, esticar-se e bater as asas.
8.2.3. As superfícies mínimas dos edifícios e das áreas de exercício ao ar livre, bem como outras caracte- rísticas do alojamento para as diferentes espécies e categorias de animais, são estabelecidas no 8.2.4. O encabeçamento em relação aos animais mantidos em pastagens, outros prados, charnecas, zonas húmidas ou de urze e outros habitats naturais ou semi-naturais deve ser suficientemente reduzido para impedir o espezinhamento do solo e o desgaste excessivo da vegetação.
8.2.5. Os edifícios, os compartimentos, o equipamento e os utensílios devem ser limpos e desinfectados adequadamente para evitar infecções cruzadas e o desenvolvimento de organismos patogénicos. Só podem ser utilizados para essa limpeza e desinfecção dos locais e instalações pecuárias os produtos enumerados na parte E do anexo II. As fezes, a urina e os alimentos não consumidos ou desperdi- çados devem ser eliminados com a frequência necessária para minimizar os maus cheiros e evitar atrair insectos ou roedores. Nos edifícios e outras instalações em que os animais são mantidos só podem ser utilizados para a eliminação de insectos e outros organismos prejudiciais os produtos enumerados na parte B, ponto 2, do anexo II.
8.3.1. Sob reserva do disposto no ponto 5.3, todos os mamíferos devem ter acesso a pastagens ou a áreas de exercício ou de movimentação ao ar livre que poderão ser parcialmente cobertas, e devem poder usar essas áreas sempre que a condição fisiológica do animal, as condições meteorológicas e o estado do solo o permitam, a não ser que existam requisitos comunitários ou nacionais respeitantes a problemas de saúde animal específicos que o impeçam. Os herbívoros devem ter acesso a pasta- gens sempre que as condições o permitam.
8.3.2. Nos casos em que os herbívoros tenham acesso às pastagens durante a época de pasto e que o sis- tema de abrigo durante o Inverno permita a liberdade de movimentos dos animais, é possível der- rogar a obrigação de facultar áreas de exercício ou de movimentação ao ar livre durante os meses 8.3.3. Sem prejuízo do último período do ponto 8.3.1, os touros de mais de um ano devem ter acesso a pastagens ou a áreas de exercício ou de movimentação ao ar livre.
8.3.4. A título de derrogação do ponto 8.3.1, a fase final de engorda dos bovinos, suínos e ovinos para produção de carne pode ser feita em estabulação, desde que esse período não exceda um quinto do tempo de vida do animal e, de qualquer forma, o prazo de três meses.
8.3.5. Os pavimentos dos edifícios devem ser lisos mas não derrapantes. Pelo menos metade da superfície total dos pavimentos deve ser sólida, isto é, não ser ripada nem engradada.
8.3.6. Os edifícios devem dispor de uma área de repouso/cama confortável, limpa e seca de dimensão suficiente, consistindo numa construção sólida, sem paredes engradadas. As áreas de dormida devem dispor de camas amplas e secas. As camas devem ser constituídas por palha ou outros mate- riais naturais adaptados. As camas podem ser saneadas e enriquecidas com todos os produtos minerais autorizados como fertilizantes em agricultura biológica, nos termos da parte A do 8.3.7. Relativamente à criação de vitelos, a partir de 24 de Agosto de 2000, todas as explorações, sem excepção, devem obedecer ao disposto na Directiva 91/629/CEE (***) do Conselho relativa às nor- mas mínimas de protecção dos vitelos. É proibido o alojamento em compartimentos individuais de vitelos com mais de uma semana de idade.
8.3.8. No caso da criação de suínos, a partir de 24 de Agosto de 2000, todas as explorações devem obe- decer ao disposto na Directiva 91/630/CEE (****) do Conselho relativa às normas mínimas de pro- tecção de suínos. No entanto, as porcas devem ser mantidas em grupo, excepto nas últimas fases da gestação e durante o período de aleitamento. Os leitões não podem ser mantidos em platafor- mas nem em gaiolas. As áreas de exercício devem permitir o depósito de estrume e a fossagem pelos animais. Para esse efeito, podem ser utilizados diversos substratos.
8.4.1. As aves de capoeira devem ser criadas em condições de liberdade de movimentos e não podem ser 8.4.2. As aves aquáticas devem ter acesso a um rego, charco ou lago sempre que as condições meteoroló- gicas o permitam, para se obedecer aos requisitos em matéria de bem-estar dos animais ou de 8.4.3. Os edifícios para aves de capoeira devem satisfazer as seguintes condições mínimas: — pelo menos um terço da superfície do solo deve ser uma construção sólida, isto é, não ser ripada nem engradada, e ser coberta de um material de cama do tipo palha, aparas de madeira, — nos galinheiros para galinhas poedeiras, uma parte suficientemente grande da superfície do solo acessível às galinhas deve ser utilizada para a recolha dos excrementos, — devem possuir poleiros adaptados, em quantidade e dimensões, à importância do grupo e ao tamanho dos animais como previsto no anexo VIII, — as instalações devem dispor de aberturas de entrada/saída com uma dimensão adequada às aves, devendo essas aberturas ter um comprimento total de pelo menos 4 m por 100 m2 de superfície das instalações de que as aves dispõem, — Cada uma das instalações para aves de capoeira não deve conter mais de: 4 000 patas Barbary ou patas de Pequim ou 3 200 patos Barbary ou patos de Pequim ou — a área total utilizável das instalações destinadas às aves de capoeira numa única unidade de produção não deve exceder 1 600 m2.
8.4.4. No caso das galinhas poedeiras, a luz natural pode ser complementada artificialmente para garantir um máximo de 16 horas diárias de luminosidade, com um período de repouso nocturno contínuo sem luz artificial de pelo menos 8 horas.
8.4.5. As aves de capoeira devem ter acesso a parques ao ar livre quando as condições meteorológicas o permitam e, sempre que possível, devem ter acesso a essas áreas durante pelo menos uma terça parte da sua vida. Estes parques devem estar maioritariamente cobertos de vegetação e dispor de equipamentos de protecção e permitir aos animais o fácil acesso a bebedouros e comedouros em 8.4.6. Por razões sanitárias, as instalações devem ser esvaziadas de animais entre dois períodos de criação de aves de capoeira. Neste intervalo de tempo deve ser feita a desinfecção do edifício e dos respecti- vos acessórios. Além disso, no final do período de criação de cada grupo de aves de capoeira, os parques devem ser desocupados para permitir que a vegetação torne a crescer e por razões sanitá- rias. Os Estados-Membros fixarão o período de desocupação dos parques e comunicarão a corres- pondente decisão à Comissão e aos outros Estados-Membros. Estes requisitos não se aplicarão a pequenos números de aves de capoeira que não sejam mantidas em parques e possam andar à solta Derrogação geral ao alojamento da produção animal 8.5.1. A título de derrogação dos requisitos definidos nos pontos 8.3.1, 8.4.2, 8.4.3 e 8.4.5 e das densida- des estipuladas no anexo VIII, as autoridades competentes dos Estados-Membros podem autorizar derrogações aos requisitos desses pontos e do anexo VIII durante um período de transição que expira em 31 de Dezembro de 2010. Esta derrogação só pode ser aplicada a explorações de pro- dução animal com edifícios já construídos antes de 24 de Agosto de 1999 e na medida em que tais edifícios cumpram as regras nacionais relativas ao modo de produção biológico de animais em vigor antes dessa data ou, na sua ausência, normas privadas aceites ou reconhecidas pelos Estados- 8.5.2. Os operadores que beneficiem desta derrogação devem apresentar um plano ao organismo ou autoridade de controlo, incluindo as medidas que garantam, aquando da caducidade da derrogação, o cumprimento das disposições do presente regulamento.
8.5.3. A Comissão deverá apresentar, até 31 de Dezembro de 2006, um relatório sobre a execução do A apicultura é uma importante actividade que contribui para a protecção ambiental e a produção agrícola e florestal, através da acção polinizadora das abelhas.
A qualificação dos produtos da apicultura como resultantes do modo de produção biológico está estreitamente ligada tanto às características dos tratamentos das colmeias como à qualidade do ambiente. A qualificação também depende das condições de extracção, tratamento e armazenagem Sempre que um operador explore várias unidades apícolas na mesma zona, todas elas devem satis- fazer as disposições do presente regulamento. Em derrogação deste princípio, um operador pode explorar unidades que não obedeçam ao presente regulamento desde que todas as suas disposições sejam cumpridas, com excepção das previstas no ponto 4.2 relativamente à localização dos apiá- rios. Nesse caso, o produto não pode ser vendido com referência ao modo de produção biológico.
Só será possível vender produtos da apicultura com referência ao modo de produção biológico se as disposições previstas no presente regulamento estiverem a ser cumpridas há pelo menos um ano. Durante o período de conversão, a cera tem de ser substituída de acordo com os requisitos do Na escolha das raças dever-se-á ter em conta a capacidade de os animais se adaptarem às condições locais, a sua vitalidade e a sua resistência às doenças. Será dada preferência à utilização de raças europeias de Apis mellifera e aos seus ecotipos locais.
Os apiários devem ser constituídos por divisão de colónias ou aquisição de enxames ou de col- meias provenientes de unidades que satisfaçam o disposto no presente regulamento.
A título de primeira derrogação, sob reserva de aprovação prévia pelo organismo ou autoridade de controlo, os apiários existentes na unidade de produção que não cumpram as regras do presente A título de segunda derrogação, a aquisição de enxames nus provenientes de explorações que não produzam em conformidade com o presente regulamento é autorizada por um período transitório que caduca em 24 de Agosto de 2002, desde que se cumpra o período de conversão.
A título de terceira derrogação, a reconstituição dos apiários será autorizada pelo organismo ou autoridade de controlo, sempre que não estejam disponíveis apiários que satisfaçam o disposto no presente regulamento, em caso de elevada mortalidade dos animais causada por motivos sanitários ou por catástrofes, desde que se cumpra o período de conversão.
A título de quarta derrogação, para a renovação dos apiários, 10%, por ano, das abelhas-mestras e dos enxames a incorporar na unidade que pratica a agricultura biológica poderão não satisfazer as regras estabelecidas no presente regulamento, desde que sejam colocados em colmeias com favos ou folhas de cera provenientes de unidades que praticam a agricultura biológica. Nesse caso, não se Os Estados-Membros podem designar regiões ou zonas em que a apicultura que satisfaz o disposto no presente regulamento não pode ser praticada. O apicultor deve fornecer ao organismo ou auto- ridade de controlo um inventário cartográfico, à escala adequada, dos locais de implantação das colmeias, tal como previsto na parte A1, ponto 2, primeiro travessão, do anexo III. Na ausência dessa identificação, competente ao apicultor facultar ao organismo ou autoridade de controlo a documentação e as provas adequadas, incluindo, se necessário, análises apropriadas, comprovativas de que as zonas acessíveis às suas colónias satisfazem as condições exigidas no presente regula- A localização dos apiários deve:a) Assegurar fontes de néctar, melada e pólen naturais em quantidade suficiente para as abelhas, b) Ser tal que, num raio de 3 km em redor da localização do apiário, as fontes de néctar e de pólen sejam constituídas essencialmente por culturas que respeitam o modo de produção bio- lógico e/ou vegetação espontânea, de acordo com os requisitos do artigo 6.o e do anexo I do presente regulamento, e culturas não sujeitas às disposições do presente regulamento, mas sub- metidas a tratamentos de baixo impacto ambiental, tais como, por exemplo, as descritas nos programas desenvolvidos ao abrigo do Regulamento (CEE) n.o 2078/92 (*****), que não possam afectar significativamente a qualificação da produção apícola como resultante do modo de pro- c) Estar a suficiente distância de quaisquer fontes de produção não agrícola susceptíveis de causar contaminação, como, por exemplo: centros urbanos, auto-estradas, zonas industriais, aterros, incineradores de lixos, etc. Os organismos ou autoridades de controlo estipularão as medidas que garantam o cumprimento deste requisito.
O disposto no presente ponto não se aplica a zonas onde não se verifica floração ou quando as colmeias estejam em período de hibernação.
No termo da estação produtiva, devem ser deixadas nas colmeias reservas de mel e de pólen sufi- cientemente abundantes para passar o Inverno.
É autorizada a alimentação artificial das colónias quando a sobrevivência das colmeias esteja em risco devido a condições climáticas extremas. A alimentação artificial deve ser feita com mel produ- zido segundo o modo de produção biológico, de preferência da mesma unidade que pratica a agri- A título de primeira derrogação do ponto 5.2, as autoridades competentes dos Estados-Membros podem autorizar, na alimentação artificial, o uso de xarope de açúcar ou melaços de açúcar produ- zidos segundo o modo de produção biológico em vez de mel produzido segundo o modo de pro- dução biológico, especialmente quando tal for necessário devido a condições climáticas que provo- A título de segunda derrogação, o xarope de açúcar, os melaços de açúcar e o mel não abrangidos pelo presente regulamento podem ser autorizados pelo organismo ou autoridade de controlo para a alimentação artificial, durante um período transitório que caduca em 24 de Agosto de 2002.
No registo dos apiários deverão ser incluídas as seguintes informações sobre a utilização de alimen- tação artificial: tipo de produto, datas, quantidades e colmeias em que foi utilizada.
Não poderão ser utilizados na apicultura que satisfaz o disposto no presente regulamento produtos não referidos nos pontos 5.1 a 5.4.
A alimentação artificial só pode ter lugar após a última colheita de mel e até 15 dias antes do iní- cio do período subsequente de produção de néctar ou de melada.
A profilaxia em apicultura deve basear-se nos seguintes princípios: a) Selecção de raças resistentes adequadas; b) Aplicação de práticas que desenvolvam uma forte resistência às doenças e a prevenção de infecções, tais como: renovação periódica das abelhas-mestras, inspecção sistemática das col- meias para identificar quaisquer anomalias sanitárias, controlo dos machos nas colmeias, desin- fecção periódica dos materiais e do equipamento, destruição do material ou fontes contamina- dos, renovação periódica da cera e reservas suficientes de pólen e de mel nas colmeias.
Se, apesar de todas as medidas de prevenção acima referidas, as colónias aparecerem doentes ou infestadas, devem ser imediatamente tratadas; se necessário, podem ser colocadas em apiários isola- A utilização de medicamentos veterinários na apicultura que satisfaz o disposto no presente regula- mento deve respeitar os seguintes princípios: a) Podem ser utilizados na medida em que tal utilização seja autorizada pelo Estado-Membro de acordo com as disposições comunitárias pertinentes ou com as disposições nacionais confor- b) Devem ser preferidos os produtos fitoterapêuticos e homeopáticos aos produtos alopáticos de síntese química, desde que o seu efeito terapêutico seja eficiente para combater a afecção a que c) Se se verificar que o uso dos produtos acima mencionados é ou parece ser ineficiente para erradicar uma doença ou infestação que ameaça destruir as colónias, poderão ser utilizados medicamentos alopáticos de síntese química, sob a responsabilidade de um veterinário, ou de outras pessoas autorizadas pelo Estado-Membro, sem prejuízo dos princípios enunciados nas d) É proibida a utilização de medicamentos alopáticos de síntese química para tratamentos pre- e) Sem prejuízo do princípio constante da alínea a), podem ser usados em caso de infestação por Varroa jacobsoni os ácidos fórmico, láctico, acético e oxálico e as seguintes substâncias: mentol, Para além dos princípios acima enunciados, serão autorizados os tratamentos veterinários ou os tratamentos das colmeias, favos, etc., que sejam obrigatórios ao abrigo da legislação nacional ou Se for aplicado um tratamento com produtos alopáticos de síntese química, as colónias tratadas deverão ser colocadas, durante esse período, em apiários de isolamento, e toda a cera deve ser subs- tituída por cera que satisfaça as disposições do presente regulamento. Subsequentemente, aplicar- -se-á a essas colónias o período de conversão de um ano.
Os requisitos do ponto anterior não são aplicáveis aos produtos referidos na alínea e) do ponto 6.3.
Sempre que sejam utilizados medicamentos veterinários, deverão ser claramente registados e decla- rados ao organismo ou autoridade de controlo, antes da comercialização dos produtos fazendo referência ao modo de produção biológico, o tipo de medicamento (incluindo a indicação da subs- tância farmacológica activa) juntamente com a indicação do diagnóstico, da posologia, da forma de administração, da duração do tratamento e do intervalo legal de segurança.
Práticas de gestão da produção e identificação É proibida a destruição das abelhas nos favos como método associado à colheita dos produtos da São proibidas as mutilações, como o corte das asas das abelhas-mestras.
É permitida a substituição da abelha-mestra com supressão da antiga.
A prática da supressão dos machos só é autorizada como meio de contenção da infestação por Var- É proibido o uso de repelentes químicos de síntese durante as operações de extracção de mel.
A zona onde está situado o apiário deve ser registada juntamente com a identificação das colmeias.
O organismo ou autoridade de controlo deve ser informado da deslocação dos apiários num prazo acordado com esse organismo ou autoridade.
Deve ser tomado especial cuidado para assegurar a adequada extracção, tratamento e armazenagem dos produtos da apicultura. Todas as medidas tomadas para cumprir estes requisitos deverão ser As operações de remoção das alças e de extracção do mel devem constar do registo do apiário.
Características das colmeias e dos materiais utilizados em apicultura As colmeias devem basicamente ser feitas de materiais naturais que não apresentem qualquer risco de contaminação para o ambiente ou para os produtos da apicultura.
Com excepção dos produtos referidos na alínea e) do ponto 6.3, no interior das colmeias só poderão ser utilizados produtos naturais, tais como própole, cera e óleos vegetais.
As ceras necessárias para o fabrico de novas folhas de cera devem ser provenientes de unidades de produção que praticam a agricultura biológica. A título de derrogação, nomeadamente no caso de novas instalações ou durante o período de conversão, a utilização de ceras que não provenham daquelas unidades pode ser autorizada pelo organismo ou autoridade de controlo em circunstâncias excepcionais, desde que não estejam disponíveis no mercado ceras produzidas segundo o modo de produção biológico e na condição de provirem dos opérculos.
É proibida a extracção de mel a partir de favos que contenham ovos ou larvas.
Para efeitos de protecção dos materiais (quadros, colmeias, favos), nomeadamente contra organis- mos prejudiciais, só são permitidos os produtos adequados enumerados na parte B, ponto 2, do São permitidos os tratamentos físicos, como o vapor de água e a chama directa.
Para efeitos de limpeza e desinfecção dos materiais, edifícios, equipamento, utensílios ou produtos usados na apicultura, só são permitidas as substâncias apropriadas enumeradas na parte E do (*) JO L 142 de 2.6.1997, p. 1. Regulamento alterado pelo Regulamento (CE) n.o 2331/98 (JO L 291 (***) JO L 340 de 11.12.1991, p. 28. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 97/2/CE (JO L 25 de 28.1.1997, p. 24).
(****) JO L 340 de 11.12.1991, p. 33.
(*****) JO L 215 de 30.7.1992, p. 85. Regulamento com a última redacção que lhe foi dada pelo Regula- mento (CE) n.o 2772/95 (JO L 288 de 1.12.1995, p. 35).» II. O anexo II é alterado como se segue: 1. O título da parte B é substituído pelo seguinte texto: 2. Na parte B, é aditado o seguinte ponto: «2. Produtos para combater pestes ou doenças nos locais e instalações pecuários: 3. A parte C («Outros produtos») é substituída pelo seguinte texto: «C. MATÉRIAS-PRIMAS PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Matérias-prima para alimentação animal de origem vegetal Grãos de cereais, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria as seguintes Aveia em grão, flocos, sêmea, cascas e sêmea grosseira; cevada em grão, proteína e sêmea; arroz em grão, trincas, sêmea grosseira e bagaço de gérmen; milho painço em grão; centeio em grão, sêmea, farinha forrageira e sêmea grosseira; sorgo em grão; trigo em grão, sêmea, sêmea grosseira, farinha forrageira com glúten, glúten e gérmen; espelta em grão; triticale em grão; milho em grão, faxinha forrageira, sêmea grosseira, bagaço de gérmen obtido por pressão e glúten; radículas de Sementes ou frutos oleaginosos, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria Sementes de colza, bagaço obtido por pressão e cascas; sementes de soja, torrada, bagaço obtido por pressão e cascas; sementes de girassol; sementes de algodão e bagaço obtido por pressão; sementes de linho e bagaço obtido por pressão; sementes de sésamo e bagaço obtido por pressão; bagaço de palmista obtido por pressão; bagaço de nabo silvestre obtido por pressão e cascas; bagaço de sementes de abóbora obtido por pressão; polpa de azeitona (obtida por extracção física Sementes de leguminosas, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria as Sementes de grão-de-bico; sementes de ervilha-de-pomba; sementes de chícharo comum submetidas a um tratamento térmico adequado; sementes de ervilha, farinha forrageira e sêmea grosseira; sementes de feijão, farinha forrageira e sêmea grosseira; sementes de fava forrageira; sementes de Tubérculos e raízes, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria as seguin- Polpa de beterraba sacarina, beterraba seca, batata, tubérculos de batata doce, raízes de mandioca, polpa de batata (subproduto da extracção da fécula de batata), amido de batata, proteína de batata Outras sementes e frutos, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria as Triturado de alfarroba, polpa de citrinos, polpa de maçã, polpa de tomate e polpa de uva.
Forragens e outros alimentos grosseiros. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: Luzerna, farinha de luzerna, trevo, farinha de trevo, erva (de plantas forrageiras), farinha de erva, feno, ensilagem, palha de cereais e raízes leguminosas para forragem.
Outras plantas, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta categoria as seguintes Melaço utilizado como aglutinante nos alimentos compostos, farinha de algas marinhas (obtida por secagem e trituração de algas, lavadas a fim de reduzir o teor de iodo), pós e extractos de plantas, extractos proteicos vegetais (unicamente para animais jovens), especiarias e condimentos.
Matérias-primas para alimentação animal de origem animal Leite e produtos lácteos. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: Leite cru conforme definido no artigo 2.o da Directiva 92/46/CEE (*), leite em pó, leite desnatado, leite desnatado em pó, leitelho, leitelho em pó, soro de leite, soro de leite em pó (lacto-soro), soro de leite em pó com baixo teor de açúcar, proteína de soro de leite em pó (extraída através de trata- mento físico), caseína em pó e lactose em pó.
Peixes, outros animais marinhos, respectivos produtos e subprodutos. Estão incluídas nesta catego- Peixe, óleo de peixe e óleo de fígado de bacalhau não refinados; autolisatos, hidrolisatos e proteoli- satos de peixe, moluscos ou crustáceos obtidos por via enzimática, sob forma solúvel ou não (uni- camente para animais jovens); farinha de peixe Matérias-primas para alimentação animal de origem mineral Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: conchas de animais aquáticos (incluindo ossos de chocos), fosfatos bicálcicos de osso precipitados, «D. ADITIVOS PARA A ALIMENTAÇÃO ANIMAL, CERTAS SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS NA ALIMEN- TAÇÃO DOS ANIMAIS (DIRECTIVA 82/471/CEE E AUXILIARES TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NOS Oligoelementos. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: Ferro:carbonato ferroso (II)sulfato ferroso (II) mono-hidratadoóxido férrico (III) Iodo:iodato de cálcio anidroiodato de cálcio hexa-hidratadoiodeto de potássio Cobalto:sulfato de cobalto (II) mono-hidratado e/ou hepta-hidratadocarbonato básico de cobalto (II) mono-hidratado Cobre:óxido cúprico (II)carbonato básico de cobre (II) mono-hidratadosulfato de cobre (II) penta-hidratado Manganês:carbonato manganoso (II)óxido manganoso e óxido mangânicosulfato manganoso (II) mono e/ou tetra-hidratado Zinco:carbonato de zincoóxido de zincosulfato de zinco mono e/ou hepta-hidratado Molibdénio:molibdato de amónio, molibdato de sódio Selénio:selenato de sódioselenito de sódio Vitaminas, pró-vitaminas e substâncias com efeito análogo quimicamente bem definidas. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: As vitaminas autorizadas nos termos da Directiva 70/524/CEE (**).
— de preferência derivadas de matérias-primas existentes naturalmente nos alimentos para ani- — vitaminas de síntese idênticas às vitaminas naturais apenas para os animais monogástricos.
Enzimas. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias: Enzimas autorizadas nos termos da Directiva 70/524/CEE.
Microrganismos. Estão incluídos nesta categoria os seguintes microrganismos: Microrganismos autorizados nos termos da Directiva 70/524/CEE.
Conservantes. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias:E 236 Ácido propiónico, apenas para ensilagem Agentes aglutinantes, antiaglomerantes e coagulantes. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias:E 551b Sílica coloidalE 551c DiatomiteE 553 Certos produtos utilizados na alimentação dos animaisEstão incluídos nesta categoria os seguintes produtos: Auxiliares tecnológicos utilizados nos alimentos para animais Auxiliares tecnológicos para ensilagem. Estão incluídas nesta categoria as seguintes substâncias:Sal marinho, sal-gema, enzimas, leveduras, soro do leite, açúcar, polpa de beterraba sacarina, fabi- nhas de cereais, melaços e bactérias lácticas, acéticas, fórmicas e propiónicas.
Quando as condições climáticas não permitirem uma fermentação adequada, o organismo ou auto- ridade de controlo pode autorizar o uso de ácidos láctico, fórmico, propiónico e acético na pro- E. PRODUTOS AUTORIZADOS PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS LOCAIS E INSTALAÇÕES DE PECUÁRIA (POR EXEMPLO, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS) Hipoclorito de sódio (por exemplo, como lixívia líquida) Ácidos cítrico, peracético, fórmico, láctico, oxálico e acético Ácido nítrico (equipamento de leitaria) Ácido fosfórico (equipamento de leitaria) Produtos de limpeza e desinfecção das tetas e das instalações de ordenha (*) JO L 268 de 19.10.1994, p. 15. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 94/71/CE (JO L 368 de 31.12.1994, p. 33).
(**) JO L 270 de 14.12.1970, p. 1. Directiva com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 98/19/CE III. O anexo III é alterado como se segue: 1. O título da parte A passa a ser «A.1 Vegetais e produtos vegetais produzidos em explorações agrícolas ou que «A.2. Animais e produtos de origem animal provenientes da produção agrícola 1. No início da aplicação do regime de controlo específico da produção animal, o produtor e o orga- — uma descrição completa dos edifícios pecuários, das pastagens, das áreas de exercício e de acesso ao ar livre, etc. e, eventualmente, dos locais de armazenagem, embalagem e transfor- mação dos animais, produtos animais, matérias-primas e outros factores de produção, — uma descrição completa das instalações de armazenagem do estrume animal, — um plano de espalhamento desse estrume animal, acordado com o organismo ou autoridade de controlo, e uma descrição completa das superfícies dedicadas à produção vegetal, — caso existam, as disposições contratuais estabelecidas com outras explorações para espalha- — um plano de gestão da unidade pecuária que pratica a agricultura biológica (por exemplo, gestão da alimentação, reprodução, saúde, etc), — todas as medidas concretas a tomar a nível da exploração pecuária para garantir o cumpri- mento do disposto no presente regulamento.
As referidas descrições e medidas serão indicadas num relatório de controlo assinado pelo produtor Além disso, o relatório deve especificar o compromisso do produtor de efectuar as operações de acordo com o disposto nos artigos 5.o e 6.o de aceitar, em caso de infracção, a aplicação das medi- das referidas no n.o 9 do artigo 9.o e, se for caso disso, no n.o 3 do artigo 10.o.
2. As exigências gerais em matéria de controlo previstas nos pontos 1 e 4 a 8 da parte A1, para os vegetais e produtos vegetais são aplicáveis aos animais e produtos animais.
Em derrogação a estas regras, é permitida a armazenagem de medicamentos veterinários alopáticos na exploração desde que tenham sido receitados por um veterinário no âmbito dos tratamentos pre- vistos no anexo I, estejam armazenados num local vigiado e sejam incluídos no registo da explo- 3. Os animais devem ser identificados de forma permanente com técnicas adequadas a cada espécie, individualmente para os mamíferos de grande porte e individualmente ou por lote para as aves de capoeira e os mamíferos de pequeno porte.
4. Os dados relativos aos animais devem ser compilados sob a forma de um registo e estar permanen- temente acessíveis aos organismos ou autoridades de controlo na sede da exploração.
Estes registos, que se destinam a fornecer uma descrição completa do sistema de gestão do efectivo, devem incluir as seguintes informações: — por espécie, entradas de animais: origem e data de entrada, período de conversão, marca de identificação, antecedentes veterinários, — saídas de animais: idade, número, peso no caso de saída para abate, marca de identificação e — eventuais perdas de animais e respectiva justificação,— alimentação: tipo de alimentos, incluindo os complementos alimentares, proporção dos diversos constituintes da ração, períodos de acesso aos parques ao ar livre, períodos de transumância, caso existam restrições neste domínio, — profilaxia, intervenções terapêuticas e assistência veterinária: data do tratamento, diagnóstico, natureza do produto utilizado no tratamento, modalidades de tratamento, receitas do médico veterinário para a assistência veterinária, com indicação da respectiva justificação e dos interva- los de segurança impostos antes da comercialização dos produtos animais.
5. Quando um produtor explorar várias unidades de produção animal na mesma região, as unidades que produzirem animais ou produtos de origem animal não referidos no artigo 1.o estarão igual- mente sujeitas ao regime de controlo no que se refere ao ponto 1, primeiro, segundo e terceiro tra- vessões, da presente secção relativa aos animais e produtos de origem animal, bem como às disposi- ções relativas ao plano de gestão, ao registo dos animais e aos princípios de armazenagem dos pro- dutos utilizados na criação dos animais.» 3. O título da parte B é substituído pelo seguinte: «B. Unidades de preparação de produtos vegetais e animais e de géneros alimentícios compostos por produtos 4. O título da parte C é substituído pelo seguinte: «C. Importadores de produtos vegetais, produtos animais e géneros alimentícios compostos por produtos vege- tais e/ou animais provenientes de países terceiros».
IV. No anexo VI, a seguir ao primeiro parágrafo, intitulado «Princípios gerais», é inserido o seguinte parágrafo: «Na pendência da adopção de regras para as partes A e B do presente anexo e a fim de abranger especificamente a preparação de géneros alimentícios compostos por um ou mais produtos animais, aplicar-se-ão as regras nacio- Outros bovinos de menos de um ano de idade Superfícies mínimas interiores e exteriores e outras características do alojamento para as diferentes (superfície líquida disponível para os animais) (superfície líquida disponível para os animais) 4,5 por pato10 por peru15 por gansoTodas as espécies (*) Só no caso de alojamentos móveis com uma superfície não superior a 150 m2 que permaneçam abertos durante a noite.»

Source: http://prorural.azores.gov.pt/ficheiros/legislacao/312200816149.pdf

Gardasil for health comm(final).pdf

CullenaghPortlaoiseCo. Laois20th January 2011Thank you for forwarding a copy of Tony Holohanʼs letter regarding Gardasil vaccination and thank you for taking the time to consider my argument on this important subject. I would like to lay out my reply to Dr. Holohan quite simply in this letter and I would also like to backup my statements with relevant references and additional information below

Fin cmte-2001-brief

Canadian Federation of Students House of Commons Standing Committee on Finance August, 2001 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890121234567890

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